sexta-feira, 31 de agosto de 2007

A solidão é triste. A realidade é triste. Um vazio, um abismo intransponível, talvez. Vem a noite, vai-se o dia, leva embora alegria que não existe. Vai-se o sol, vem a lua, vêm estrelas, uma luz, de esperança centelha... Leve brisa, traz consigo nostalgia... Cresce um sentimento que angustia
esse poema é das antigas... 7/12/04

sábado, 25 de agosto de 2007

Tons de cinza

O dia hoje pra mim começou cedo, cedo e cinza...

Às vezes a vida é má e eu não consigo ver a luz. Um forro de prata às vezes não é suficiente para fazer alguns erros parecerem certos. O que quer que a vida traga tenho sido paciente com tudo e agora, caio de joelhos de novo, mas eu sei que devo ir embora. Embora eu me fira eu devo ser forte porque dentro de mim eu sei que muitos pensam desse jeito... Crianças não parem de dançar Acredite! Você pode voar por aí... Bem longe. Às vezes a vida é injusta e você sabe é claro entender. Sei que sou só um ponto neste mundo, vocês se esquecerão de mim? O que quer que a vida traga tenho sido paciente com tudo e agora, caio de joelhos de novo, mas eu sei que devo ir embora. Embora eu me fira eu devo ser forte porque dentro de mim eu sei que muitos pensam desse jeito Será que estou escondido nas sombras? Esqueça da dor e esqueça das tristezas Mas eu sei que devo ir embora. Embora eu me fira eu devo ser forte porque dentro de mim eu sei que muitos pensam desse jeito... Crianças não parem de dançar Acredite! Você pode voar por aí... Bem longe. Será que estou escondido nas sombras? Será que estamos escondidos nas sombras?

terça-feira, 21 de agosto de 2007

someone is there...

someone is there, waiting for my song
i´m only looking for someone who sings along
when all my dreams, finally reach yours
we will uprise and maybe find our true love
we will uprise and maybe find our true love


;~

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Antes do Pôr-do-Sol

A continuação de Antes do Amanhecer, forneceu um retrato das dúvidas, esperanças, sonhos e inquietações da chamada geração X, expostas através da singular relação de Jesse (Ethan Hawke) e Céline (Julie Delpy), que se conhecem em Viena e passam um dia juntos. A dupla combina encontrar-se meses mais tarde, não colocando de parte a hipótese de dar continuidade à curiosa história de amor da qual foi protagonista, ainda que por pouco tempo.
O reencontro dá-se agora, nove anos depois, onde o duo já não se encontra a viver os últimos dias da adolescência mas a contrastar as ilusões, projectos e expectativas de então com a insípida realidade quotidiana da idade adulta. Antes do Anoitecer é, então, a apresentação do reencontro do par, desta vez em Paris. Jesse é agora um escritor que promove a sua nova obra na capital francesa e Céline aproveita a ocasião para o rever. O filme é ainda mais minimalista do que o seu antecessor, centrando-se apenas nos diálogos dos protagonistas e seguindo o seu percurso de hora e meia em tempo real, desde os tons formais e algo desconfortáveis do reencontro até ao mergulho no espectro emocional dos dois ex-amantes.
Antes do Anoitecer, não tão reluzente e esperançoso como a obra que o antecedeu, abre espaço para o cinismo e a desilusão, expondo as metas que ficaram por atingir e as previsões que não chegaram a concretizar-se. Quando o par se conheceu, as atmosferas eram marcadas pela ilusão e entusiasmo, mas o novo contacto ocorre num contexto de alguma frustração e amargura (o preço da maturidade?). Apesar de melancólico e nostálgico, Antes do Anoitecer continua a ser um filme de Richard Linklater e, por isso, o idealismo ainda consegue superar os ambientes de cinismo desencantado. Há espaço para o amor, portanto, mesmo se as cedências e obrigações da vida adulta parecem indicar o contrário.
Credível e realista, o filme flui naturalmente, oferecendo um intrigante olhar sobre as relações humanas através de excelentes diálogos e das muito convincentes interpretações de Hawke e Delpy. Projecto feito "por amor à camisola", Antes do Anoitecer evidencia a entrega e dedicação da equipa que o gerou, tornando-se num dos mais simples e belos dramas de 2004.
A película assinala também o regresso do melhor Linklater, apostando na espontaneidade e sobriedade em detrimento da formatação de registos indistintos (o mediático e pouco surpreendente Escola de Rock chegou a colocar algumas dúvidas quanto à criatividade do cineasta). Manifesta-se, então, o regresso aos momentos inspirados da obra do realizador, como Slacker (um retrato indie da juventude, que lhe deu reconhecimento no início dos anos 90) ou SubUrbia (outra perspectiva sobre a teen angst, apostando num modelo narrativo original: focar as experiências de um grupo de jovens durante uma noite).
Esta atípica sequela/continuação possui, então, aspectos suficientemente singulares para se destacar como uma das pérolas do cinema independente norte-americano de 2004, congregando doses certas de leveza e de elementos despoletadores de reflexão...

Antes do Amanhecer

Antes do Amanhecer é um daqueles filmes simples, cujo argumento acontece todos os dias em algum lugar do planeta: um estranho conhece uma estranha numa viagem de comboio, eles conversam um pouco, falam um bocado e quando o comboio pára na estação em que um deles tem de sair, acabam por desembarcar os dois maravilhados um com o outro. Trocam mais meia dúzia de piadas, avançam com perguntas e quando dão por eles estão-se a beijar num lugar romântico da cidade, apaixonados como nunca estiveram, e com um enigma que assombra os seus momentos de lucidez: "e depois disto? o que nos vai acontecer quando o avião e o comboio partirem? o que vai ser de nós?!"
A história pode ser a mesma do costume, mas o filme não é. Antes do Amanhecer tem qualidade pela simplicidade de como os dois protagonistas (o americano Jesse e a francesa Celine) se apaixonam, e acima de tudo pelo facto do filme não cair no melodrama que estes filmes românticos costumam cair, e que tanto os caracteriza.
Antes do Amanhecer também encontra pontos a seu favor nos diálogos mantidos entre os protagonistas ao longo do filme. Embora o que esteja ali a ser debatido como pano de fundo seja o amor, os temas abordados por Jesse e Celine variam entre morte, infância, rivalidade entre homens e mulheres, filosofia, entre outros. O amor entre ambos quase que não é debatido, porque é magistralmente demonstrado nos gestos, atitudes e troca de olhares, e porque é um sentimento que apesar de estar a dar-lhes felicidade naquele momento, eles sabem que aquele conto de fadas de um dia não vai ter o tradicional "foram felizes para sempre". Há uma viagem à espera de cada um deles. Há um oceano que os separará. E há um futuro que não é a dois.
O filme funciona ainda como uma visita guiada pela cidade bela e cinematográfica de Viena. Os protagonistas visitam variados locais turísticos da capital à medida que se conhecem, e em cada lugar a sua relação é intensificada.
É curioso ainda o segmento de cenas no final do filme, em que se vêem vazios os locais onde Jesse e Celine construíram o seu amor pouco a pouco. A ausência deles (re)lembra a importância que 24 horas têm. Num dia podemos conhecer a nossa alma gémea, ama-la, e perde-la involuntariamente.
A nível de representação Julie Deply está impar no papel de Celine, e de certa forma eclipsa a interpretação de Ethan Hawke. É como se a personagem Jesse não tivesse "pedalada" suficiente para a energia de Celine. Embora Ethan esteja bem em Antes do Amanhecer, em algumas cenas parece apenas ser o par de Julie, e não um dos protagonistas...
É um dos meus favoritos... amanhã ou depois contiuo.

quarta-feira, 8 de agosto de 2007



Quero arrancar minha pele, tirar meu couro, quebrar minha casca. Gostaria de começar tudo de novo sair deste corpo e tentar ser feliz desde o inicio. Fazer o tempo que passou valer desde o inicio. Quero sair deste mundo e ao mesmo tempo ficar. Cansei da terra do sofrimento quero viajar para conhecer o outro lado, conhecer terras distantes, de novos sentimentos. Sentimentos sem tristeza e dor. Terras longínquas que cada vez ficam mais perto, fruto do meu esforço e persistência de chegar lá....

Novos tempos...

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Tédio, com T maiúsculo

que tédeio nessas tardes... minhas xerox não estão prontas, ou seja, nem estudra se pode. solução?! ficar ouvindo e/ou baixando música, ou então, escrevendo aqui.
saco meu hehehe. Nada melhor para dizer.

"... Quem souber dizer a exata explicação, me diz como pode acontecer, um simples canalha mata um Rei, em menos de um segundo. Ó minha estrela amiga, por que você não fez a bala parar?..." (Beto Guedes em Canção do Novo Mundo Música em homenagem a John Lennon)