terça-feira, 15 de julho de 2008

Vida conjugada

"Após adormecer o fervor das pancadas sobre a pele ela observa acuada em um canto mergulhado em culpa balbucia a tremer os lábios com ar infantil: - perdão! suas lágrimas respingavam sobre as mãos inchadas e feridas ela abre os braços e lhe recebe com o coração na goela e responde rouca: - e por que não?"